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Vol. 15. Issue 1.
Pages 135-136 (January - February 2009)
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Vol. 15. Issue 1.
Pages 135-136 (January - February 2009)
As Nossas Leituras/Our Readings
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Comparação entre a punção aspirativa transtorácica e a biópsia transtorácica realizada por pneumologistas e por radiologistas na prática clínica
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Ibrahim Abou Daya1, Archana Abhyankar2, Aruna Timmireddy1, Steve Blum3, Yashwant D. Patel2, Gilda Diaz-Fuentes1
1 Division of Pulmonary Medicine, Bronx Lebanon Hospital Center, New York.
2 Department of Radiology, Bronx Lebanon Hospital Center, New York.
3 Department of Medicine, Bronx Lebanon Hospital Center, New York.
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Resumo

A punção aspirativa transtorácica (PATT) e biópsia transtorácica por agulha são realizadas por pneumologistas e por radiologistas de intervenção. Actualmente, muito poucos internatos de pneumologia obrigam ao treino desta técnica. Os autores decidiram comparar a rentabilidade e as complicações da técnica quando realizadas por pneumologistas e por radiologistas de intervenção.

Realizaram uma análise retrospectiva entre 2003 e 2007 de todos os exames realizados por internos de pneumologia supervisionados e por pneumologistas, comparando com os exames realizados por radiologistas de intervenção.

Foram incluídos no estudo 35 doentes, 19 no grupo dos pneumologistas e 16 no grupo dos radiologistas de intervenção. Não houve diferenças no campo das complicações entre os dois grupos; quanto à rentabilidade diagnóstica, no grupo dos pneumologistas foi de 63% e no grupo dos radiologistas de intervenção de 69%. As doenças malignas foram o diagnóstico mais frequente (70%).

A biópsia transtorácica por agulha foi usada em 21% dos casos no grupo dos pneumologistas e em 50% dos casos do grupo dos radiologistas de intervenção. A rentabilidade diagnóstica aumentou quando as duas técnicas foram combinadas (75% para 61%, respectivamente).

A presença do patologista só se verificou no grupo dos exames realizados pelos pneumologistas.

Neste grupo, os autores concluíram que as complicações eram sobreponíveis nos dois grupos de trabalho e que a combinação das duas técnicas aumentava a rentabilidade. A biópsia transtorácica por agulha foi considerada uma técnica da maior importância porque aumenta o campo de diagnóstico, evitando outros meios mais invasivos e com maior risco.

Os autores propõem que o treino destas técnicas continue ou seja reactivado em todos os internatos de pneumologia, desenvolvendo programas para manter a capacidade dos pneumologistas que a realizam a treinar os novos pneumologistas na realização das mesmas.

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