The aim of this study was to evaluate the impact a specific inspiratory muscle training (IMT) protocol had on dyspnoea, lung function, respiratory muscle pressure, tolerance to exercise and quality of life in a group of patients with ch ronic obstructive pulmonary disease (COPD).
PopulationWe studied 13 patients with moderate to very severe COPD divided into a control group (n=5) with an average FEV1 43.9±10.1% of predicted value and an IMT group (n=8) with FEV1 57.8±12.1% of predicted value. While this study group underwent IMT for five consecutive weeks, the control group did not undergo any kind of training.
ResultsUsing a specific IMT protocol significantly improved maximal inspiratory pressure (MIP) in the study group (initial MIP – 83.3±21.4 versus final MIP- 98.4±17.8 cmH2O; p<0.01). The same result was seen with the St. George Respiratory Question-naire (SGRQ) score in the study group (initial score 58±2.2 versus final score 50±2.1; p<0.05). No changes were recorded in the variables studied in the control group.
ConclusionsThe use of IMT in patients with moderate to very severe COPD induced an improvement in inspiratory muscle force with a consequent improvement in the quality of life in relation to symptoms.
Pretendemos investigar os efeitos de um protocolo específico de treino dos músculos inspiratórios (TMI) no comportamento da dispneia, da função pulmonar, da força dos músculos respiratórios, da tolerância ao exercício e da qualidade de vida, num grupo de doentes com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).
AmostraConstituída por treze doentes com DPOC moderada a muito grave distribuídos por um grupo de controlo (n=5) com um valor médio de FEV1 de 43,9±10,1% do valor teórico e um grupo experimental (n=8) com um valor médio de FEV1 de 57,8±± 12,1% do valor teórico.
O grupo experimental foi sujeito a TMI por cinco semanas consecutivas e o grupo de controlo não efectuou qualquer tipo de treino, sendo apenas aconselhado a continuar com as actividades diárias até então praticadas.
ResultadosA aplicação do protocolo específico de TMI melhorou significativamente a pressão máxima inspiratória (PImax) no grupo experimental (Pimax inicial - 83,3±21,4 versus Pimax final-98,4±17,8 cmH2O; p<0,01). O mesmo aconteceu com o score de sintomas do St. George Respiratory Questionnaire (SGRQ) no grupo experimental (score inicial 58±2,2 versus score final 50±2,1; p<0,05), não se tendo verificado qualquer alteração nas variáveis avaliadas no grupo de controlo.
ConclusõesA aplicação do treino de músculos inspiratórios em doentes com DPOC moderada a muito grave induziu melhoria da força dos músculos inspiratórios com repercussão na melhoria da qualidade de vida no que diz respeito aos sintomas.