No presente trabalho de revisão, o autor discute as vantagens incontestáveis da quimioterapia citostática (Qt) no tratamento do carcinoma pulmonar de pequenas células (CPPC), indicando OS farmacos mais activos e os esquemas com os quais se atingem as melhores respostas e as maiores sobrevidas dos doentes.
Na última década atingiu-se urn nível de resultados dificil de ultrapassar com os agentes oncostáticos de que se dispõe, o que apesar de já ser satisfatório, atendendo à alta malignidade desta neoplasia, ainda está muito longe dos objectivos desejados pois só uma minoria dos doentes sob revive aos 5a nos apesar da terapêutica instituída.
Várias modalidades terapêuticas têm sido testadas para ultrapassar os precários resultados atingidos, mas a Qt mantem-se a placa giratória em que todas elas assentam.
A principal causa de falência da Qt é a emergência de clones celulares resistentes aos fármacos pelo que têm sido preconizadas medidas como a Qt alternante ou a sequencial, a intensifição de dose, a redução do intervalo entre os diferentes ciclos, e outras medidas, que o autor apresenta de um ponto de vista crítico.
Outros problemas relacionados com a Qt do CPPC são apresentados, como os que dizem respeito às mortes precoces pela iatrogenia farmacológica, os factores de prognóstico, a duração da terapêutica, os factores condicionantes do êxito de uma Qt de 2a linha, a terapêutica do doente idoso, o lugar actual dos moduladores da resposta biológica, a terapêutica combinada com radioterapia e/ou cirurgia, e o eventual papel dos novos fármacos citostáticos.
Finalmente a sua atenção recai sobre os raros casos de longas sobrevidas e conclui com uma nota de esperança sobre as potencialidades terapêutica.s que estão a emergir com base nos conhecimentos que se desenvolvem no campo da biologia celular e molecular destas neoplasias broncopulmonares malignas.
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