Smoking is the main risk factor for COPD, and it is estimated that 15–20% of smokers will develop the pathology. Characterising this risk population is an important step in improved diagnosis of COPD, an increasing primary care challenge.
AimsTo determine the percentage of smokers identified in patients aged 45–65 years old in a health centre, and their characterisation; to determine possible relationships between respiratory symptoms and abnormal obstruction of the small airways and the other variables studied.
Material and methodsObservational, analytical, cross-sectional study carried out in a Portuguese health centre. Population: smokers aged 45–65 years old who filled in a questionnaire and underwent spirometry. Statistical analysis was performed with SPSS v.13.0 (level of significance 0.05).
ResultsThe sample was composed of 157 participants (31% ♀ and 69% ♂); average age 53.85 years; average age at start of smoking 16.64 years; average tobacco consumption 37.78 pack-years. Respiratory symptoms were present in 68.8% of the individuals, and were more frequent in men, those who started smoking earlier and those with higher tobacco consumption (p<0.05). Thirty percent had abnormal obstruction of the small airways, with this more frequent in older smokers and those with heavier tobacco consumption (p<0.05).
Discussion and conclusionsThe underdiagnosis of smoking raises awareness of the importance of identifying this risk population and the need to implement preventative measures. These, in tandem with a better characterisation of this population, may contribute to the improved diagnosis and management of COPD.
O tabagismo é o principal factor de risco da DPOC, estimando-se que 15–20% dos fumadores a desenvolvam. A caracterização desta população de risco é um importante passo na melhoria do diagnóstico de DPOC, que é cada vez mais um desafio nos cuidados primários.
ObjectivosDeterminar a percentagem de fumadores identificados numa USF na população de utentes entre 45–65 anos e sua caracterização; determinar possíveis relações entre a presença de sintomatologia respiratória e as restantes variáveis; e entre a presença de alterações obstrutivas das pequenas vias aéreas e as restantes variáveis.
Material e métodosEstudo observacional, analítico, transversal, numa unidade de saúde familiar (USF) portuguesa. População: utentes fumadores entre os 45–65 anos, submetidos à aplicação de um questionário e realização de espirometria. A análise estatística foi realizada em SPSS v.13.0 (nível de significância de 0,05).
ResultadosA amostra foi constituída por 157 indivíduos (31% ♀ e 69% ♂); idade média de 53,85 anos; idade média de início de tabagismo de 16,64 anos; carga tabágica média de 37,78 UMA. Sintomatologia respiratória esteve presente em 68,8% dos indivíduos, sendo mais frequente nos homens, com iniciação tabágica mais precoce e maior carga tabágica (p<0,05). Alterações obstrutivas das pequenas vias aéreas estavam presentes em 30%, sendo mais frequentes nos mais velhos e com maior carga tabágica (p<0,05).
Discussão e conclusõesO subdiagnóstico do tabagismo é alarmante, alertando para a importância da identificação da população de risco e implementação de medidas preventivas direccionadas – que associadas à melhor caracterização desta população poderão contribuir para uma melhoria no diagnóstico e abordagem da DPOC.