The six-minute walking test distance, despite being considered the main parameter, does not consider body weight which is known to influence exercise capacity. A body of evidence shows the degree of airflow obstruction does not correlate to walking distance and the body weight affects the work/energy required to perform the walk.
ObjectiveTo verify if the degree of airflow obstruction correlates to six-minute walk work obtained by weight – walking distance product.
Patient and methodsA total of 60 patients with chronic obstructive pulmonary disease were evaluated. The physiological and functional variables were correlated to distance and body weight – walking distance product (WxW).
ResultsThere were no correlations between sixminute walk work and the degree of airflow obstruction. A positive and significant correlation were observed between the distance and Carbon Monoxide Diffusing Capacity (DLCO) (r=0.6; p<0.01) and between the distance and final SatO2 (r=0.3 ; p<0.05). Correlation between distance and Borg scale was negative and significant (r=−0.3; p<0.05). The six-minute walk work was positive and significantly correlated to DLCO (r=0.7; p<0.01) and negative but significantly correlated to Borg scale in the initial (r=− 0.3; p<0.01) and final of the test (r=−0.4; p<0.05).
ConclusionBased on this data, there was no correlation between the degree of airflow obstruction and six-minute walk work test. The DLCO was the only respiratory functional parameter significantly correlated to the distance and to the sixminute walk work.
No teste de caminhada dos seis minutos, o principal parâmetro é a distância percorrida. Não se considera o peso corporal, embora se conheça a sua influência na capacidade de exercício. Por outro lado, existem evidências de que o grau de obstrução não se correlaciona com a distância caminhada.
ObjectivoVerificar se existe correlação entre o grau de obstrução do fluxo aéreo e o trabalho de caminhar obtido a partir do produto distância x x peso (DxP).
Materiais e métodosForam estudados 60 doentes portadores de doença pulmonar obstrutiva crónica. As variáveis fisiológicas e funcionais foram correlacionadas com a distância percorrida e com o produto distância/peso.
ResultadosNão se encontraram correlações entre o trabalho de caminhar e o grau de obstrução ao fluxo aéreo, nem com os volumes pulmonares. Encontrou-se correlação positiva e significativa da distância com a difusão de monóxido de carbono (DLCO) (r=0,6; p<0,01) e com a SatO2 final (r=0,3; p<0,05). A correlação da distância foi negativa e significativa com a Δ da escala Borg (r=−0,3; p<0,05). O trabalho de caminhar correlacionou-se de maneira positiva e significativa com a DLCO (r=0,7; p<0,01) e de maneira negativa e significativa com a escala de Borg inicial (r=- 0,3; p<0,01) e final (r=−0,4; p<0,05).
ConclusõesNão existe correlação entre o grau de obstrução ao fluxo aéreo e o trabalho de caminhar na população estudada. A DLCO foi o único parâmetro funcional respiratório que se correlacionou significativamente com a distância e com o trabalho de caminhar.
Professor do Centro Universitário Feevale de Novo Hamburgo/Médico pneumologista do Pavilhão Pereira Filho/Professor do Programa de Pós Graduação em Ciências Pneumológicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Professor at the Centro Universitário Feevale of Novo Hamburgo/Pulmonologist at Pavilhão Pereira Filho/ Professor on the Pulmonology Sciences Post Graduate Programme at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Professores do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Feevale de Novo Hamburgo/Professors on the Physiotherapy Course at the Centro Universitário Feevale of Novo Hamburgo
Médico residente em Pneumologia do Pavilhão Pereira Filho – Santa Casa de Porto Alegre/Resident doctor in Pulmonology at the Pavilhão Pereira Filho – Santa Casa de Porto Alegre
Fisioterapeuta do Centro de Reabilitação Pulmonar do Pavilhão Pereira Filho – Santa Casa de Porto Alegre/Physiotherapist at the Pulmonary Rehabilitation Centre of the Pavilhão Pereira Filho – Santa Casa de Porto Alegre