Scientific Initiation Programmes (SIP) are now considered increasingly important in medical courses, and are now being introduced in many medical courses. The School of Medicine at Universidade Federal Flumi nense pioneered on optional SIP in 1995. This study aims to compare scientific output of professors who engaged in SIP disciplines (SIP group) with that of professors who did not (non-SIP group).
MethodsData on the scientific output of both groups was collected from a period that began 4 years before and ended 4 years after the SIP's inception. The ave rage number of papers published or presented in me di cal meetings in both groups was compared.
ResultsThe scientific output of the SIP group was larger than that of the non SIP group (p=0.0017), except for M.Sc. professors (p=0.8362). This result did not change when the scientific production of Ph.D. professors was analysed according to the periods before (p=0.0003) and after (p=0.0001) SIP's inception. Scientific output of M.Sc. professors of both group were similar in both periods, i.e., before (p=1.0) and after (p=0.67) SIP's inception. When scientific output in the periods before and after SIP's inception is compared, it was found that it increased in both groups, SIP (p=0.0001) and non SIP (p=0.0086) alike.
ConclusionsAfter the inception of SIP, all professors had an increase in their scientific output; however, this occurred independently of their engagement in SIP disciplines.
Diversos estudos vêm ressaltando a importância da iniciação científica na formação do médico, de forma que disciplinas de iniciação científica estão sendo implantadas em cursos de graduação em medicina em todo o mundo. O curso de medicina da UFF implantou tal programa de iniciação científica (PIC) há cerca de 10 anos e neste estudo tivemos como objectivo avaliar e comparar a produção científica publicada do nosso corpo docente participante e não participante no programa de iniciação científica (PIC).
MétodosO período utilizado para recolha de dados decorreu de 1996 a 2003. O estudo registou a produção científica publicada dos docentes 4 semestres antes e 4 semestres depois de iniciarem a sua participação como orientadores no PIC (grupo-teste) e fez o mesmo, num período análogo de tempo, com professores que nunca participaram no PIC (grupo--controlo); o PIC é um programa optativo, para professores e alunos. Em seguida comparou as produções científicas publicadas dos professores dos dois grupos mediante comparações de médias.
ResultadosA produção científica do corpo docente (grupo-teste) aumentou após o ingresso do professor no PIC, como um todo, nos mestres e nos doutores (p=0,01); o mesmo ocorreu com os professores que não participaram no PIC (grupo--controlo) no total, para mestres e doutores (p=0,01). A comparação entre as produções científicas dos professores dos grupos teste e controlo, no total, só de mestres e só de doutores, não evidenciou diferenças estatisticamente significativas.
ConclusõesVerificou-se uma tendência geral de subida na produção científica publicada dos docentes participantes e não participantes no PIC, porém não relacionada à participação no mesmo. Os docentes que participaram do PIC são os mais produtivos e aumentaram a produtividade ao ingressarem no PIC. Entretanto, no mesmo período, os docentes não participantes também tiveram aumento de produtividade, o que pode ser atribuído a incentivos salariais ligados à produtividade, que leva em conta em especial à produção científica, implantados na universidade no período em que a pesquisa foi realizada.