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Vol. 17. Issue 6.
Pages 241 (November - December 2011)
Vol. 17. Issue 6.
Pages 241 (November - December 2011)
Editorial
Open Access
Editores e editorialistas: Remando no mesmo barco
Editors and Editorialists: Rowing in the same boat
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J.C. Wincka,
Corresponding author
jwinck@hsjoao.min-saude.pt

Autor para correspondência.
, A. Moraisa, A.T. Dinh-Xuanb, V. Brusascob
a Revista Portuguesa de Pneumologia
b Revista Respiratória Europeia
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Muitas vezes não é fácil convidar editorialistas porque os editoriais são difíceis de escrever e talvez não lhe confiram tanta reputação com a um artigo original. Contudo, os editoriais são dos artigos mais frequentemente lidos em revistas médicas. Isto deve-se ao facto de eles serem escritos por autores que reportam informações novas de uma forma apelativa de modo a captar o interesse do leitor. Por isso devemos dar ao editorial o seu mérito!

Como escrever um editorial

Os editoriais contribuem para o carácter da revista ao estabelecer uma ligação com os leitores e ao passar um fio condutor através dos artigos de modo a que cada número constitua um corpo completo de conhecimento. Os editoriais podem ser solicitados para comentar um artigo ou para debater um tema provocador. Frequentemente, é a forma de que os editores se servem para desenvolverem a política ou desempenho da revista1–3. Deverá ser sucinto e claro, o que não é tão diferente de um artigo original, apesar de os editoriais não terem de seguir uma estrutura tão estrita e específica como aquele. Pelo facto de se esperar que sejam mais curtos, são mais difíceis de escrever. O título deveria ser claro e preferivelmente original e criativo4–5. Um convite para escrever um Editorial deveria ser considerado uma grande honra e é altamente valorizado pelos Editores, apesar de ele não representar uma posição oficial da revista6. Como noutros artigos, deve ser incluída uma declaração de conflito de interesse.

Estrutura de um Editorial

Os componentes de um editorial segundo Huth7 desenvolvem-se a partir: a) de uma frase descrevendo o problema e adicionando uma resposta provável; b) uma secção no meio descrevendo os argumentos do autor citando a evidência que suporta a sua ideia e a evidência contra, e c) um parágrafo de conclusão resumindo os achados do autor, propondo uma solução para o problema ou dando algumas propostas de investigação futura.Os Editores das revistas respiratórias principais como o ERJ podem servir como modelo para os Editores de revistas pequenas como a RPP. Além disso, eles podem juntar forças para melhorar o trabalho editorial na nossa revista. É o que estamos a fazer neste Editorial: pedir conselhos aos editores do ERJ…

Bibliografia
[1]
J.C. Winck.
A new era in the Portuguese Journal of Pulmonology: Looking forward to 2011.
Rev Port Pneumol, 3 (2010), pp. 361-368
[2]
A.T. Dinh-Xuan, V. Brusasco.
The ERJ in its 2st year of age: a smooth transition for and everlasting evolution.
Eur Respir J, 33 (2009), pp. 1-2
[3]
A.T. Dinh-Xuan, V. Brusasco.
Refining the changes Or how to modify the shape not the spirit.
Eur Respir J, 33 (2009), pp. 1-2
[4]
J.C. Winck, A. Morais.
Welcome to the electronic revolution.
Rev Port Pneumol, 17 (Mar-Apr) (2011), pp. 49-50
[5]
A.T. Dinh-Xuan, Brusasco V.
The making of the ERJ: behind the scenes and Editors’ cut.
Eur Respir J, 36 (July) (2010), pp. 4-5
[6]
W.C.G. Peh, K.H. Nh.
Writing and editorial.
Singapore Med J, 51 (2010), pp. 612-615
[7]
E. Huth.
How to write and Publish Papers in the Medical Sciences.
ISI Pr, (1983),
Copyright © 2011. Sociedade Portuguesa de Pneumologia
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